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Por:Edilson F. Santos

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Sling Dentro de um abraço

Sling Dentro de um abraço


Produzido por Estúdio Globo
O sling ajuda nas cólicas e reduz o refluxo, além de aumentar o vínculo entre mãe e bebê
Além de deixar as mãos livres, ser fácil de usar e transportar, o sling oferece o aconchego que seu bebê precisa para sentir-se seguro e amado
Durante nove meses, seu bebê ficou acolhido dentro da barriga. Ao nascer, é natural ele querer – e precisar – deste calor humano para sentir-se seguro e amado. E nada melhor que o colo de mãe ou de pai para cumprir essa função. Ao contrário do que muita gente pensa, o colo é muito benéfico, e isso é comprovado cientificamente.
Estudos recentes desenvolvidos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostram que bebês e crianças que desfrutam do colo das suas mães tornam-se adultos com menos propensão a desordens psíquicas, como a Síndrome do Pânico, e ao desenvolvimento de traumas. Outro estudo, da Unifesp, vai mais longe: afirma que colo de mãe alivia qualquer tipo de dor. “O sling traz benefícios fisiológicos para o bebê. Ajuda nas cólicas, na diminuição do refluxo e também nas mamadas, já que a criança consegue mamar dentro do carregador. O ambiente proporciona conforto muito semelhante ao do útero da mãe”, diz o pediatra Marcelo Reibscheid.
A opinião é compartilhada por Rosângela Alves, proprietária da Sampa Sling, consultora em carregadores de bebês e coordenadora das Slingadas, eventos gratuitos onde mães e pais podem tirar todas as suas dúvidas sobre o uso dos slings. “É como se o bebê estivesse sendo abraçado o tempo todo. Ele ainda consegue observar o olhar, a fisionomia e o movimento da boca da mãe ou do pai, o que é muito importante em seu primeiro ano de vida para que se desenvolva com saúde física e emocional.”


Com o bebê no sling, as mãos ficam livres para outras atividades, como cozinhar

Liberdade para as mães
Além dos benefícios para o bebê, o sling é um grande aliado das mães, especialmente durante a licença-maternidade. “O sling oferece liberdade para comer, lavar louça, digitar no computador. A mulher consegue ser produtiva, pode fazer algo a mais, além de cuidar do bebê. E isso é libertador”, ressalta Rosângela.
Que o diga a assistente comercial Fernanda Ramalho, 24. Mãe de Maria Júlia, de 4 meses, ela considera o sling o melhor presente que ganhou. “Eu consigo fazer tudo com minha filha no colo, e ela fica pertinho de mim. Quando a levo ao pediatra, por exemplo, é um alivio. Com ela nos braços, eu me canso muito mais fácil, a coluna dói, tudo fica difícil”, conta.
A psicóloga Karina Vaz Mastri, 27, tem a mesma opinião de Fernanda. Ela começou a usar o sling quando seu filho Pedro, hoje com 5 meses, tinha 16 dias, e não parou mais. “Consigo realizar as atividades domésticas com meu bebê sem ele ficar no carrinho chorando. Além disso, o contato pele a pele me faz estar sempre pertinho para entender o que está acontecendo com ele”, diz. E Karina tem razão. Por estarem muito próximos, a mãe acaba percebendo mais facilmente o que o bebê deseja. “Forma-se uma simbiose que fortalece o vínculo”, acrescenta Rosângela.
Bem amarrado
Ao contrário do canguru tradicional, que projeta o peso do bebê para ele mesmo e para partes dos quadris e das virilhas, fazendo a coluna adquirir uma postura não fisiológica, o sling – seja ele de argola, wrap, pouch, etc. – proporciona uma postura ergonômica que, além de confortável para o bebê, favorece o bom desenvolvimento dos quadris e o fortalecimento da coluna como um todo. Mas, para isso, é preciso utilizá-lo corretamente.
Tanto Karina quanto Fernanda aprenderam as amarrações em vídeos no YouTube, o que é uma boa alternativa, desde que se tomem alguns cuidados. “Eu sempre dou a orientação de que as mães busquem vídeos que tenham crianças de verdade e não bonecos, para que possam visualizar a realidade. É importante procurar vídeos que não sejam caseiros, de preferência, que tenham alguma empresa idônea responsável pela produção”, indica Rosângela. Outra possibilidade é procurar um consultor em carregadores de bebês, que poderá oferecer um atendimento mais personalizado.
Com as informações corretas, é só vestir o sling, envolver o bebê e aproveitar cada momento dessa proximidade única.

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